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Análise Tática: Campinense x Botafogo-PB

Francisco Diá muda o Campinense para vencer o difícil jogo contra o rival de João Pessoa

Postado em 23/03/2015 às 22:09

(Foto: PBEsportes)
Promovendo a estréia de Leyrielton, o Campinense manteve a formação tática que venceu o Bahia na última Quarta-Feira. O 4-3-1-2 da Raposa tinha a missão de parar o perigoso trio ofensivo do Botafogo, que tinha Doda, Chapinha e Rafael Oliveira. 

Intensidade, forte marcação e saída em velocidade foram as instruções de Francisco Diá para a primeira etapa. O time Rubro Negro explorava as investidas de Jefferson Recife, que tinha Leandro Santos na sua cobertura, e a boa articulação feita por Luiz Fernando no meio. 

Todavia, a qualidade técnica do adversário pareceu prevalecer na primeira etapa. Com as boas movimentações de Rafael Oliveira e Chapinha no ataque, o time pessoense chegou a ter, pelo menos, duas chances claras de gol, sendo uma delas no travessão após bom cabeceio de Rafael. 

Entretanto, há de se ressaltar algumas correções que Diá implementou no posicionamento da equipe. O time na partida contra o Bahia apresentava constantemente espaços no meio campo, assim, dificultando as progressões das jogadas pelo meio, pela falta de opção de passe no setor. 

Notando isso, o comandante raposeiro aproximou Neto à Luiz Fernando, implementando uma variação para o 4-2-2-2 em sua equipe. 

Primeiro tempo dominado pelo Botafogo, mas que serviu para correções do 4-3-1-2 do Campinense. 
Para a segunda etapa, Diá foi decisivo ao amplificar a movimentação de seu time, e mostrou versatilidade ao adaptar o esquema tático do Campinense ao que o adversário estava propondo.

A Raposa voltou com maior intensidade e volume de jogo. Os flancos passaram a ser a válvula de escape da equipe, principalmente quando treinador cartola sacou Leyrielton, e lançou Reginaldo Junior, abrindo três atacantes e ameaçando a equipe de Marcelo Vilar. 

A variação do posicionamento tático da equipe se tornou ainda mais aparente quando Felipe Alves saiu para a entrada de Gabriel Pimba. A proposta passou a ser de maior dinamismo no meio campo com o meia atacante jogando alinhado à Luiz Fernando. 

Com o 3-4-2-1 esparramado em campo, o gol saiu após bela jogada individual de Negretti como elemento surpresa, passando para Gabriel Pimba, que logo tocou para Luiz Fernando lançar Alvinho fazer a jogada para o gol. 

Flagra da jogada do primeiro gol raposeiro. Luiz Fernando recebe de Pimba e lança Alvinho que se projeta no espaço entre Alex Cazumba e Roberto Dias. 
Após o primeiro gol, a intensidade do Campinense não diminuiu. A equipe ainda se deu ao luxo de perder um gol em que Reginaldo saiu cara a cara com Genivaldo. Todavia, o mesmo foi o autor da assistência para o gol de Luiz Fernando, que mais tardar sairia para a entrada do jovem "Lukinha".

3-4-2-1 do Campinense contra o 4-2-2-2 do Belo, que se lançou ao ataque com as entradas de Bismarck e Danilo Galvão. 
Intensidade, inteligência dos jogadores, e versatilidade do técnico. O Campinense parece finalmente encontrar o equilíbrio que precisa para a temporada. Francisco Diá a cada jogo consegue tirar o máximo da juventude dos jogadores raposeiros, e traduzir isso em efetividade ofensiva e defensiva.

Respondendo a pergunta deixada no ar no último post da coluna, sim meus amigos, Francisco Diá aparentemente encontrou a maneira ideal do Campinense jogar. 

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