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Análise tática: Potencialização do jogo pelos lados no segundo tempo, meio campo inerte no primeiro - Campinense vence com a 'força' do banco

(Foto: Reprodução)
Manter a base e uma estrutura tática em um time é necessário. Possuir um camisa 10 também. Mas, o mais importante deve prevalecer: o coletivo. Se no estadual Francisco Diá era adepto ao 4-3-1-2 com variação natural para o 3-4-1-2, na série D o técnico Rubro-Negro formata sua equipe no 4-2-3-1 desde a primeira rodada contra o Globo/RN.

No frame, flagra do 4-2-3-1 do Campinense.
De Filipe Ramon improvisado no meio-campo, até a estréia de Valdeir no último Domingo contra do Serra Talhada/PE. A esperança de novamente enxergar um camisa 10 de qualidade semelhante a de Luiz Fernando era iminente perante a torcida. 

O jogador vindo do Salgueiro tem tudo para se firmar, mas precisa de ajuda. Como esperado por este que escreve, o meia ficou sobrecarregado em sua faixa de campo. Talvez pela ausência de um volante impetuoso vindo de trás. 

Porque Magno, substituto de Neto, possui bom passe e visão de jogo, mas não é tão impetuoso quanto seu antecessor. Portanto, mesmo com dois atacantes abertos, o novo camisa 10 raposeiro precisa de auxílio no meio-campo. Daí o coletivo deve surgir. 

Diante da boa marcação do adversário pernambucano, Valdeir ficou encaixotado entre Patrick e Ramon, dificultando a saída de bola da equipe de Diá, na qual se resumiu a ligações diretas na fase final da primeira etapa, que ainda viu o Campinense começar bem o jogo com boas movimentações de Adalgiso Pitbull e Túlio Renan pelos flancos. 

Serra Talhada marcando forte no 4-2-2-2 e jogando no erro do Campinense. 
Os fatos do primeiro tempo fizeram Diá voltar com uma das opções que treinou ao longo da semana. Filipe Ramon foi lançado na vaga de David Modesto, e as peças foram distribuídas no 3-3-1-3. 

Ronaell preso formando a linha de três atrás, Magno à frente da primeira linha e executando sua especialidade: o passe; além de Filipe Ramon e Negretti alinhados pelos lados, para Valdeir flutuar e organizar o jogo com as chegadas de trás. 

Distribuição do 3-3-1-3 do Campinense.
Potencializando o jogo pelos flancos, o Campinense foi superior até marcar seu gol. Jogada de Túlio Renan pelo lado esquerdo, puxando para o meio e abrindo o corredor para Filipe Ramon receber na área e marcar o gol da vitória. 

Panorama do segundo tempo - Campinense no 4-4-2 ganhando a superioridade numérica no meio campo diante do 4-3-3 do Serra.
Com os três pontos garantidos, o Campinense se destaca com a liderança geral da quarta divisão nacional. O próximo compromisso será diante do Coruripe, em Alagoas, no próximo Sábado (01).


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