Crônica: Bendita Kanxa

 Enfim, conhecemos o, até então oficial, uniforme do Campinense, fornecido pela empresa Kanxa, velha conhecida, e, muito criticada, então surgiram àquelas boas e velhas represarias da torcida, e assim, finalmente 2016 começou para nós.

Assim que vazaram as fotos dos materiais da Kanxa chegando na Toca, uma parte de apressados, já trataram de criticar antecipadamente, “As camisas da Kanxa não agradam”, eles diziam, e eles tinham razão, infelizmente.

 Espalharam mil e uma fotos na internet sobre o novo padrão, modelos inventados por uma minoria sem responsabilidade, virando motivo de chacota para as outras torcidas, chegando a ser noticiada no GE Paraíba. Enfim, foi lançado um material provisório pela Kanxa, para que o Campinense pudesse disputar os demais jogos da pré-temporada.

 O provisório era estranho, e o padrão oficial não surpreendeu a ninguém, mais estranho ainda, escudo centralizado, listras horizontais bem originais, e uma gola que cabem três pescoços.

 Em contato que tive rapidamente com torcedores de outros times que já tiveram uniformes da Kanxa, me surpreendi com os relatos.  Que o designe é bem estranho e sem inovações, isso era de conhecimento geral, mas o próprio material é de má qualidade. Segundo os torcedores, a camisa se desgasta em pouquíssimo tempo, os escudos caem, os números se apagam, enfim, é aquilo que ninguém esperava.

 No demais, em outra crônica sobre a reeleição de Willian Simões, eu havia dito que a falta de concorrência poderia ser prejudicial ao clube, já que as decisões do presidente acabariam sendo inquestionáveis, decisões poderiam ser tomadas de forma precipitada, e a torcida iria cobrar, vejamos só, 2016 nem começou direito, e já está se concretizando.

 Mas a força da torcida é uma carta na manga, as nossas criticas podem e devem ser ouvidas pelo presidente Willian e pelos demais responsáveis pelas decisões tomadas dentro do clube. Nós somos o maior patrimônio do clube, e somos a parte fundamental que faz o Campinense seguir em frente.

 Então façam com que sejam ouvidos.

Ygor Rezende