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Análise tática: O desafio do Campinense de Francisco Diá vai além do entrosamento ideal e alcança o âmbito da versatilidade

Treino coletivo do Campinense no Estádio "O Amigão". (Foto: PBEsportes.net)
Futebol é tática. Coletivo, organização, estratégia para o conjunto prevalecer, e quando não for assim, o destaque ou "craque" do time resolver. A tônica do futebol moderno tem sido essa. Francisco Diá demorou, mas encontrou tal equilíbrio necessário no Campeonato Paraibano. A dúvida que fica é se, com o pouco tempo de trabalho dentro de uma competição a tiro curto, a glória virá.

Peças importantes saíram, e novas, com qualidade semelhante ou igual, chegaram. Entre todas as contratações e os dois amistosos, a falta de uma peça primordial é sentida pelos torcedores, e, quem sabe a comissão técnica. Luiz Fernando ditava o ritmo no meio campo do Campinense junto à Neto. Sem ele, a lacuna se apresenta. 

Porque com Gil Bala o maior trunfo da equipe se torna previsível: o contra-ataque rápido e mortal diante dos adversários. A esperança fica por conta da chegada de Valdeir, meia habilidoso e que foi destaque do Salgueiro-PE, em seu certame estadual. 

Mas a verdade absoluta gira em torno da preocupação de Diá e sua comissão técnica para a estréia diante do Globo-RN. Um adversário em um 4-4-2 compactado em pouco mais de 20 ou 30 metros, e que aposta suas fichas na velocidade e habilidade de Fabinho Cambalhota e nas finalizações de Eduardo Rato. 

O desafio do comandante raposeiro entra na versatilidade. Esquema com três volantes não significa absolutamente nada. A postura da equipe na execução do seu 4-3-1-2 é que deve ser alterada. Entretanto, uma coisa é certa: a pior coisa para uma equipe e sua comissão técnica é ser submetida a um adversário que inibe a sua principal característica. Esta é a missão do Globo. Negar espaços e anular a principal arma do Campinense - o contra-ataque. 

Possível posicionamento das duas equipes. 
Ocupação de espaço, movimentação, trocas de posicionamento, amplitude, transições rápidas, e balanceio defensivo adequado, serão uma das formas de mudança de postura do Campinense diante do Globo.

As variantes existem para proporcionar tal estilo, caso necessário. No amistoso contra o Treze, no último Domingo, a leitura da partida proporcionou Diá a reencontrar uma variante tática bastante utilizada no Paraibano. Sacando Gil Bala, e lançando Rodrigão, o Campinense pôde abrir o 3-4-2-1, com Túlio Renan e Adalgiso Pitbull flutuando pelo meio e flancos do campo. 

Variante para o 3-4-2-1 do Campinense. 
Jogo difícil. O Campinense se torna favorito pelo elenco quem tem e por jogar em casa, mas todo cuidado contra uma equipe já entrosada e que joga junto há muito tempo, é pouco. A paciência e a efetividade com a posse de bola pode definir o resultado para qualquer um dos lados. Objetividade deve ser a palavra para o Rubro-Negro.

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