Treino coletivo do Campinense no Estádio "O Amigão". (Foto: PBEsportes.net) |
Peças importantes saíram, e novas, com qualidade semelhante ou igual, chegaram. Entre todas as contratações e os dois amistosos, a falta de uma peça primordial é sentida pelos torcedores, e, quem sabe a comissão técnica. Luiz Fernando ditava o ritmo no meio campo do Campinense junto à Neto. Sem ele, a lacuna se apresenta.
Porque com Gil Bala o maior trunfo da equipe se torna previsível: o contra-ataque rápido e mortal diante dos adversários. A esperança fica por conta da chegada de Valdeir, meia habilidoso e que foi destaque do Salgueiro-PE, em seu certame estadual.
Mas a verdade absoluta gira em torno da preocupação de Diá e sua comissão técnica para a estréia diante do Globo-RN. Um adversário em um 4-4-2 compactado em pouco mais de 20 ou 30 metros, e que aposta suas fichas na velocidade e habilidade de Fabinho Cambalhota e nas finalizações de Eduardo Rato.
O desafio do comandante raposeiro entra na versatilidade. Esquema com três volantes não significa absolutamente nada. A postura da equipe na execução do seu 4-3-1-2 é que deve ser alterada. Entretanto, uma coisa é certa: a pior coisa para uma equipe e sua comissão técnica é ser submetida a um adversário que inibe a sua principal característica. Esta é a missão do Globo. Negar espaços e anular a principal arma do Campinense - o contra-ataque.
Possível posicionamento das duas equipes. |
As variantes existem para proporcionar tal estilo, caso necessário. No amistoso contra o Treze, no último Domingo, a leitura da partida proporcionou Diá a reencontrar uma variante tática bastante utilizada no Paraibano. Sacando Gil Bala, e lançando Rodrigão, o Campinense pôde abrir o 3-4-2-1, com Túlio Renan e Adalgiso Pitbull flutuando pelo meio e flancos do campo.
Variante para o 3-4-2-1 do Campinense. |
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