(Foto: PB Esportes) |
É bem verdade que o Campinense não demonstrou ainda na temporada sua verdadeira cara e como deve jogar seus jogos. Todavia, mexendo para um lado, mexendo para o outro, o comandante raposeiro finalmente deu indícios que achou a formação ideal para seu time, e o jogo contra o Bahia, pela última rodada da fase de grupos da Copa do Nordeste, foi primordial para a descoberta.
Nesse texto, a coluna e este que escreve tentará trazer uma síntese de como o time de Francisco Diá começou a temporada, e como deve jogar daqui para frente.
O Campinense iniciou a disputa do Estadual e da Copa do Nordeste apostando em um esquema que favorecesse a movimentação, a superioridade numérica no campo adversário, e uma boa intensidade. Tendo isso em mente, Diá lançou um 3-4-1-2 variante para o 3-1-4-2 quando o time não tinha a bola.
3-4-1-2 do inicio da temporada. Leandro Santos alternava com Paulinho o posicionamento. |
O esquema deu certo na primeira rodada do Paraibano, contra o CSP, mas na estreia da Copa do Nordeste, contra o Bahia, e na segunda rodada, contra o Globo, a disposição tática da equipe não parecia vingar. Falta de criatividade e espaços foram as características do time no inicio das competições.
Direto do Amigão - Flagra do Campinense atacando o Globo no 3-1-4-2, variação do 3-4-1-2. |
A distribuição seguiu sendo a base da equipe, principalmente para o seguimento do Campeonato Paraibano, entretanto, Diá recorreu a outras formações para a Copa do Nordeste.
Contra o CRB, o treinador cartola espalhou sua equipe em um 4-2-3-1 "torto", esquema semelhante ao da Seleção Brasileira de Dunga, na Copa de 2010, e que a coluna apontou as semelhanças na análise do jogo.
Na oportunidade, o Campinense abriu Luiz Fernando na esquerda, centralizou Sandrinho e deixou Alvinho na extremidade direita, bem próximo a Reginaldo Junior. A equipe se portou bem, mas não conseguiu a vitória.
Flagra do 4-2-3-1 do Campinense contra o CRB. |
Contra o Bahia, o Campinense precisava vencer ou empatar e torcer para uma combinação de resultados. Sem querer dar chance ao azar, Francisco Diá resolveu apostar no que mais se destacou durante sua pré-temporada: os laterais, principalmente Jefferson Recife.
O comandante cartola escalou a equipe em um 4-3-1-2 com Negretti na proteção da zaga, Neto na direita, Leandro Santos na esquerda, e Luiz Fernando centralizado. A ideia era: Liberar os laterais para o ataque, e utilizar do poder defensivo dos volantes para cobrir as investidas de Edy e Jefferson.
A alternativa de Diá aparentemente deu certo. O time ganhou em intensidade e volume de jogo. Só não saiu de campo vencedor contra o Bahia devido aos gols perdidos, e pela falha defensiva no gol adversário.
Mantendo a obediência tática no esquema, o Campinense pode crescer muito, mesmo com o elenco escasso.
Posicionamento do Campinense contra o Bahia. A formação deve ser mantida no clássico diante do Botafogo. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário