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Análise Tática: Diá começa a dar indícios de que finalmente achou a formação ideal para a equipe titular. Será?

Postado em 22/03/2015 às 00:20

(Foto: PB Esportes)
Nesse inicio de temporada uma critica em comum toma conta da torcida raposeira: a falta de padrão tático no time de Francisco Diá.

É bem verdade que o Campinense não demonstrou ainda na temporada sua verdadeira cara e como deve jogar seus jogos. Todavia, mexendo para um lado, mexendo para o outro, o comandante raposeiro finalmente deu indícios que achou a formação ideal para seu time, e o jogo contra o Bahia, pela última rodada da fase de grupos da Copa do Nordeste, foi primordial para a descoberta.

Nesse texto, a coluna e este que escreve tentará trazer uma síntese de como o time de Francisco Diá começou a temporada, e como deve jogar daqui para frente.




O Campinense iniciou a disputa do Estadual e da Copa do Nordeste apostando em um esquema que favorecesse a movimentação, a superioridade numérica no campo adversário, e uma boa intensidade. Tendo isso em mente, Diá lançou um 3-4-1-2 variante para o 3-1-4-2 quando o time não tinha a bola.

3-4-1-2 do inicio da temporada. Leandro Santos alternava com Paulinho o posicionamento.

O esquema deu certo na primeira rodada do Paraibano, contra o CSP, mas na estreia da Copa do Nordeste, contra o Bahia, e na segunda rodada, contra o Globo, a disposição tática da equipe não parecia vingar. Falta de criatividade e espaços foram as características do time no inicio das competições.

Direto do Amigão - Flagra do Campinense atacando o Globo no 3-1-4-2, variação do 3-4-1-2.

A distribuição seguiu sendo a base da equipe, principalmente para o seguimento do Campeonato Paraibano, entretanto, Diá recorreu a outras formações para a Copa do Nordeste. 

Contra o CRB, o treinador cartola espalhou sua equipe em um 4-2-3-1 "torto", esquema semelhante ao da Seleção Brasileira de Dunga, na Copa de 2010, e que a coluna apontou as semelhanças na análise do jogo. 

Na oportunidade, o Campinense abriu Luiz Fernando na esquerda, centralizou Sandrinho e deixou Alvinho na extremidade direita, bem próximo a Reginaldo Junior. A equipe se portou bem, mas não conseguiu a vitória. 

Flagra do 4-2-3-1 do Campinense contra o CRB. 

Contra o Bahia, o Campinense precisava vencer ou empatar e torcer para uma combinação de resultados. Sem querer dar chance ao azar, Francisco Diá resolveu apostar no que mais se destacou durante sua pré-temporada: os laterais, principalmente Jefferson Recife. 

O comandante cartola escalou a equipe em um 4-3-1-2 com Negretti na proteção da zaga, Neto na direita, Leandro Santos na esquerda, e Luiz Fernando centralizado. A ideia era: Liberar os laterais para o ataque, e utilizar do poder defensivo dos volantes para cobrir as investidas de Edy e Jefferson. 

Liberando os laterais, o Campinense atacava o Bahia com cerca de 6 jogadores. Detalhe para a infiltração de Neto como elemento surpresa pela direita. Com a investida do volante, Edy procurava recompor a marcação no meio campo. 

A alternativa de Diá aparentemente deu certo. O time ganhou em intensidade e volume de jogo. Só não saiu de campo vencedor contra o Bahia devido aos gols perdidos, e pela falha defensiva no gol adversário.

Mantendo a obediência tática no esquema, o Campinense pode crescer muito, mesmo com o elenco escasso. 

Posicionamento do Campinense contra o Bahia. A formação deve ser mantida no clássico diante do Botafogo. 

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